Cerca de 375 diferentes nomes de marcas e organizações são usados para atrair usuários
Segundo um estudo realizado pelo PandaLabs, mais de 57 mil endereços falsos de sites são criados semanalmente por hackers para infectar ou roubar dados de usuários desprevenidos. Para isso, mais de 375 marcas de empresas e nomes de instituições reconhecidas mundialmente são usados para mantê-los no topo da lista dos principais motores de busca.
Segundo um estudo realizado pelo PandaLabs, mais de 57 mil endereços falsos de sites são criados semanalmente por hackers para infectar ou roubar dados de usuários desprevenidos. Para isso, mais de 375 marcas de empresas e nomes de instituições reconhecidas mundialmente são usados para mantê-los no topo da lista dos principais motores de busca.
Através do emprego da técnica “BlackHat SEO” (usada para influenciar mecanismos de busca na web), os links para estes sites fraudulentos aparecem sempre nas primeiras posições quando os usuários procuram pelas marcas de sua preferência. Em certos casos, o falso site tem aparência idêntica à do original (é o caso de certos sites bancários), o que facilita o roubo de logins e senhas do usuário.
O estudo do PandaLabs listou os tipos de empresas mais utilizadas pelos exploradores BlackHat SEO como base para sites fraudulentos. Veja o Ranking abaixo:
- Bancos – 65%
- Lojas Online – 26,81%
- Fundos de Investimentos e Corretoras – 2,30%
- Organizações Governamentais – 1,92%
- Plataformas de Pagamento – 1,80%
- ISPs – 1,31%
- ONGs – 0,45%
- Empresas de Telefonia – 0,25%
- Logísticas – 0,24%
- Jogos – 0,10%
- Software – 0,10%
De acordo com Ricardo Bachert, diretor geral de consumo da Panda Security Brasil, os usuários precisam ficar atentos ao utilizar mecanismos de pesquisa para não serem atraídos a estas armadilhas virtuais. “Sabemos que os sites de busca estão se esforçando para melhorar a situação, ao alterar seus algoritmos de indexação, mas eles não conseguirão fugir da avalanche dos novos endereços que são criados todos os dias”, completou.
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