RIO - A empresa de Tecnologia de Informação e segurança de redes Juniper Networks divulgou um relatório nesta semana em que afirma ter registrado um crescimento de 472% na quantidade de vírus desenvolvidos para Android, o sistema operacional móvel da Google.
Os dados começaram a ser coletados em julho e foram divulgados na terça-feira gerando polêmica entre os usuários do software. Segundo os especialistas da companhia, o Android tornou-se a plataforma de smartphones mais atacada por criminosos.
“Tudo que você precisa é ter uma conta de desenvolvedor, que pode facilmente ser anônima, pagar US$ 25 e postar seus aplicativos", diz a empresa.
Sem processo de revisão do software ou verificação do usuário, o aplicativo malicioso só é removido da Android Market após denúncias. Até que isso aconteça, milhares de downloads são feitos e donos de smartphones Android prejudicados.
Ainda de acordo com o levantamento, além do aumento no volume de vírus, foi percebido que as pragas virtuais estão cada vez mais sofisticadas. Neste ano, foram detectados malwares capazes de acessar todas as funções dos dispositivos - um acesso completo à raiz do aparelho, conhecido como root. A manobra permite a instalação de outros pacotes no celular ou tablet, mesmo quando não autorizada pelo usuário.
A empresa afirma que os hackers insistem nesse modelo de ataque porque a plataforma da Google é vulnerável. Cerca de 90% dos aparelhos com Android não receberam atualizações de segurança de seus fabricantes.
Dos dados obtidos foi identificado que 55% dos vírus agem como spywares, roubando informações do usuário. Outros 44% são trojans de SMS, que enviam torpedos para números de cobram tarifas maiores e transferem os valores para fundos de aplicações dos próprios hackers, sem o conhecimento da pessoa.
Embora o alvo das críticas seja a plataforma Android, a pesquisa aponta que a principal razão para a epidemia de malwares não é somente o conjunto de vulnerabilidades do sistema. A abordagem que a Google dá a normas de uso da sua loja de aplicativos deixa a desejar.
A Apple, criadora do iOS, exige que os softwares sejam revisados e tenham uma assinatura digital de identificação para evitar aplicações com conteúdo malicioso.
Os dados começaram a ser coletados em julho e foram divulgados na terça-feira gerando polêmica entre os usuários do software. Segundo os especialistas da companhia, o Android tornou-se a plataforma de smartphones mais atacada por criminosos.
“Tudo que você precisa é ter uma conta de desenvolvedor, que pode facilmente ser anônima, pagar US$ 25 e postar seus aplicativos", diz a empresa.
Sem processo de revisão do software ou verificação do usuário, o aplicativo malicioso só é removido da Android Market após denúncias. Até que isso aconteça, milhares de downloads são feitos e donos de smartphones Android prejudicados.
Ainda de acordo com o levantamento, além do aumento no volume de vírus, foi percebido que as pragas virtuais estão cada vez mais sofisticadas. Neste ano, foram detectados malwares capazes de acessar todas as funções dos dispositivos - um acesso completo à raiz do aparelho, conhecido como root. A manobra permite a instalação de outros pacotes no celular ou tablet, mesmo quando não autorizada pelo usuário.
A empresa afirma que os hackers insistem nesse modelo de ataque porque a plataforma da Google é vulnerável. Cerca de 90% dos aparelhos com Android não receberam atualizações de segurança de seus fabricantes.
Dos dados obtidos foi identificado que 55% dos vírus agem como spywares, roubando informações do usuário. Outros 44% são trojans de SMS, que enviam torpedos para números de cobram tarifas maiores e transferem os valores para fundos de aplicações dos próprios hackers, sem o conhecimento da pessoa.
Embora o alvo das críticas seja a plataforma Android, a pesquisa aponta que a principal razão para a epidemia de malwares não é somente o conjunto de vulnerabilidades do sistema. A abordagem que a Google dá a normas de uso da sua loja de aplicativos deixa a desejar.
A Apple, criadora do iOS, exige que os softwares sejam revisados e tenham uma assinatura digital de identificação para evitar aplicações com conteúdo malicioso.
Retirado de: Infoglobo
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