terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Redes Sociais lideram preferência nos aplicativos móveis

De acordo com um estudo internacional realizado pela Nokia em parceria com Trevor Pinch, renomado professor da universidade americana Cornell University, 55% dos usuários de smartphones acreditam que os aplicativos beneficiam verdadeiramente suas vidas. Eles os utilizam com mais frequência em casa (33%), em viagens (19%) e no trabalho (13%).

A pesquisa, realizada em 10 países – incluindo o Brasil –, revela que o interessante não é a quantidade de aplicativos baixados e instalados pelos usuários, mas a utilidade deles. “Aplicativos estão se tornando intrínsecos ao modo que vivemos. Nosso relacionamento com eles tem mudado de uso ocasional para uma dependência real. É por isso que nossa coleção pessoal de aplicativos representa nossas necessidades, personalidade e interesses. Podemos aprender muito sobre o comportamento de uma pessoa pelo mix de escolha de apps”, explica o professor.

Além disso, não são apenas os traços de personalidade que são trazidos a tona pela escolha de apps, mas também características do País de origem. Brasileiros, por exemplo, reforçam o gosto especial por festas, já que 42% dos entrevistados disseram baixar aplicativos relacionados à música, como ringtones, reconhecimento de faixas e revistas sobre o tema. Já os alemães preferem aplicativos funcionais, como despertadores e lanternas (29%), enquanto os indianos tendem ao perfil corporativo, com e-mail e gestores de gastos.

O estudo aponta ainda, por exemplo, que 71% das pessoas entrevistadas têm até 30 aplicativos em seus smartphones, sendo que um quinto (20%) deles disseram deletar todos os apps similares quando há outro melhor. Ter e usar aplicativos não são sinônimos. Um terço dos usuários de smartphones (30%) alega usar a maior parte dos programas instalados em seu aparelho, mas não todos. O que mais usam são os indianos: 14% dizem usar todos os apps instalados. Enquanto isso, os britânicos parecem menos interessados: 23% admitem que dificilmente usam os aplicativos baixados.

“O que é realmente interessante sobre essa informação é que estamos vendo hábitos de novas formas. Grande parte dos questionados – 43% – acessa seus aplicativos muitas vezes no dia, em diferentes situações, inclusive deixando o aparelho para os filhos jogarem games”, completa Pinch.

Para George Linardos, vice-presidente de mídia da Nokia, ter aplicativos é uma ótima forma de personalizar um aparelho de telefone. “Os apps contam nossas histórias e podem relevar mais sobre a personalidade das pessoas do que se imagina”, conclui o executivo.


Outros destaques da pesquisa:

- Games (38%), redes sociais (35%) e música (29%) são os aplicativos mais baixados globalmente, sendo redes sociais (31%), games (29%) e utilidades (25%) os mais usados.
- Sul-africanos são os mais conectados (45% usam aplicativos de redes sociais, 5% a mais que Brasil e India)
- Cingapurenses são os primeiros do placar quando se fala em jogos no celular (49% usam ou baixam)
- Mais que qualquer outro país, os chineses gostam de estar atualizados com tudo o que acontece no mundo: 30% dos apps baixados são de notícias
- Quase um terço dos italianos (28%) preferiria um aplicativo a ter que carregar um guia em viagens no exterior

[Convergência Digital]

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