As promessas são várias e o custo inferior. Mas há muito o que pensar, a começar pela integração parcial com o ambiente Google.
A oferta é tentadora. Substituir a plataforma de alto custo e em constante manutenção do Microsoft Exchange - junto com alguns aplicativos da Microsoft - pela versão Premium de aplicativos Google ao custo de 50 dólares anuais por usuário.
A Google promete hospedar e-mails e agenda e armazenar documentos – tudo na nuvem. A paleta de serviços poderá ser acessada via conta do Gmail, com base no software cliente de sua preferência – até mesmo da família Outlook. A empresa promete taxa de disponibilidade de 99,9% e oferece contato em centros de suporte. No lugar de uma gravação simpática, o atendimento ao cliente será pessoal.
Para acessar os serviços é necessário habilitar a encriptação SSL. Para combater pragas virtuais, o Google usa a unidade Postini. O serviço Premier do Google Apps também oferece suporte ao compartilhamento de listas de contato e migração mais sofisticada, como a sincronia LDAP.
Do que ele é capaz?
Seja qual for a despesa com os serviços Exchange e com outros servidores da linha Microsoft, o custo relacionado à adoção da plataforma Google é inferior, e esse é apenas um detalhe. A migração de serviços fundamentais é algo complicado, e o sucesso da operação é ligado à dependência da empresa dos recursos intrínsecos ao Exchange não disponíveis no serviço do Google ou cuja adaptação implica em trabalho extra de conversão.
Esse foi um dilema enfrentado no caso de um pequeno negócio e de um domínio pessoal. Apesar de a empresa contar com poucos usuários, o Outlook é querido pela integração com o servidor Exchange. A satisfação com a qualidade do serviço é inegável e o preço, justo. Mas a necessidade de economizar recursos é grande em pequenas, médias e grandes organizações.
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