A organização Anti-Malware Testing Standards Organization (AMTSO) recomendou novas metodologias para os testes de segurança realizado pelas empresas após observar que, atualmente, eles são realizados com muita ênfase no isolamento e detecção de arquivos infectados.
O grupo recomenda que os testadores também olhem para o impacto dos antivírus diretamente no computador, como a velocidade de inicialização, carregamento, uso de memória, sobrecarga de rede e de bateria.
O documento ainda sugere que o teste deve medir o efeito sobre tarefas diárias, como navegação na Internet, e arquivos populares de arquivos como Word e PDF, e baixar e-mail.
Para uma indústria que, atualmente, tende a se concentrar em testes comparativos com um limitado e não, necessariamente, exigentes aplicativos malware, a nova metodologia pode significar uma mudança radical.
"É muito tentador ter uma abordagem simplista para medir a velocidade de execução de um programa anti-vírus", disse o oficial principal de pesquisa da F-Secure, Mikko Hypponen.
"Este documento irá ajudar as empresas a compreender essas questões e permitir que as companhias tomem as medidas necessárias", disse ele.
As empresas que fazem comparativos disseram que cada programa é avaliado como um todo, e não de maneira individual, em um segundo documento, intitulado Whole Product Testing.
"Apenas com um teste abrangente é possível avaliar todas as capacidades de um produto de proteção e oferecer uma visão mais realista da segurança oferecida aos usuários", declarou o Dr. Igor Muttik, da McAfee .
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