terça-feira, 15 de junho de 2010

Antivírus devem adotar nova metodologia.

A organização Anti-Malware Testing Standards Organization (AMTSO) recomendou novas metodologias para os testes de segurança realizado pelas empresas após observar que, atualmente, eles são realizados com muita ênfase no isolamento e detecção de arquivos infectados.

O grupo recomenda que os testadores também olhem para o impacto dos antivírus diretamente no computador, como a velocidade de inicialização, carregamento, uso de memória, sobrecarga de rede e de bateria.

O documento ainda sugere que o teste deve medir o efeito sobre tarefas diárias, como navegação na Internet, e arquivos populares de arquivos como Word e PDF, e baixar e-mail.

Para uma indústria que, atualmente, tende a se concentrar em testes comparativos com um limitado e não, necessariamente, exigentes aplicativos malware, a nova metodologia pode significar uma mudança radical.

"É muito tentador ter uma abordagem simplista para medir a velocidade de execução de um programa anti-vírus", disse o oficial principal de pesquisa da F-Secure, Mikko Hypponen.

"Este documento irá ajudar as empresas a compreender essas questões e permitir que as companhias tomem as medidas necessárias", disse ele.

As empresas que fazem comparativos disseram que cada programa é avaliado como um todo, e não de maneira individual, em um segundo documento, intitulado Whole Product Testing.

"Apenas com um teste abrangente é possível avaliar todas as capacidades de um produto de proteção e oferecer uma visão mais realista da segurança oferecida aos usuários", declarou o Dr. Igor Muttik, da McAfee .

Isto pode parecer óbvio para os consumidores de produtos de segurança, mas a questão mais profunda não é só fazer testes, mas, também, como fazer isso sem sacrificar o desempenho da máquina

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