Nos televisores em três dimensões mostrados na feira de novidades tecnológicas e que começou nesta quinta-feira, em Las Vegas, imagens saltam para fora da tela e possuem maior profundidade. Para assisti-las, é preciso usar óculos especiais semelhantes aos utilizados nos cinemas para os filmes em 3D.
Procuradas pelo iG, Samsung e Sony não divulgaram a previsão de entrada televisores em 3D no Brasil, embora tenham demonstrado, em Las Vegas, que seguem firmes na disputa pela liderança do novo nicho de mercado. Assim como a Panasonic, Samsung e Sony apresentaram, no primeiro dia da CES, suas linhas de televisores de alta definição com telas LED e suporte a imagens 3D.
Panasonic apresenta TV 3D de 152 polegadas / AP
Sony e Samsung foram além e anunciaram, durante a feira, parcerias para a produção de conteúdo. A Sony uniu-se ao Discovery e ao iMax para criar um canal com conteúdo 100% 3D, incluindo filmes, esportes, história natural, música e outras programações. Já a Dreamworks e a Technicolor são as parceiras da Samsung para “oferecer uma solução completa de 3D para os consumidores residenciais já em 2010”.
Presidente da divisão de produtos ao consumidor da Samsung para a América, Tim Baxter acrescentou: “A tecnologia 3D já é um sucesso nos cinemas. E agora podemos oferecer essa experiência na casa de nossos consumidores, com padrão único e alternativas de produtos, além de conteúdo 3D”.
Falta de conteúdo pode atrasar entrada da TV 3D
Vendida como uma das maiores novidades tecnológicas da área de entretenimento, a TV 3D não deve, no entanto, ter uma aceitabilidade tão rápida quanto projetam os fabricantes. Paira sobre a nova tecnologia o ceticismo dos que duvidam que os consumidores vão trocar suas recém-adquiridas TVs de plasma e LCD por novos aparelhos cujo preço de entrada no mercado americano é estimado em US$ 2 mil e só chegam com modelos acima de 50 polegadas.
Analistas acreditam que o ciclo de adoção dos televisores 3D não deve ser muito diferente da tecnologia HD (high definition), que levou quase uma década desde o anúncio de seu lançamento até chegar às casas de classe média, com uma variedade de programação em alta definição suficiente para justificar o investimento em uma nova TV.
A falta de conteúdo representa outro entrave para a disseminação da TV 3D. A despeito de anúncios como o da Direct TV e o da ESPN, que prometeu lançar conteúdos em 3D em junho, na Copa do Mundo da África do Sul, o fato é que, num primeiro momento as opções de devem se limitar a filmes e jogos. No Brasil, as emissoras mal acabaram de investir em programação de alta definição e o custo para produção de conteúdo em 3D é indiscutivelmente mais caro. O que deve adiar por dois ou três anos o início de programação aberta em três dimensões.
Câmeras especiais com duas lentes devem ser usadas
para a transmissão de imagens 3D / NYT
Outro entrave é a necessidade do uso de óculos especiais para assistir à programação em 3D. Além de muitos consumidores se sentirem incomodados com o uso apetrecho tão pouco charmoso, o preço do acessório é salgado. Estima-se que os óculos mais adequados possam custar mais de US$ 100. Mesmo que os fabricantes consigam montar pacotes com ao menos dois óculos por aparelho, é possível que o número não seja suficiente para atender as necessidades de uma família com filhos.
Analista de produtos da Panasonic, Daniel Kawano acredita que o ciclo de disseminação da tecnologia 3D para televisores não será tão longo quanto o das TVs em HD. “Temos no Brasil consumidores dispostos a trocar de aparelhos a cada dois ou três anos em busca de novidades. Os early adopters que desejam comprar televisões acima de 50 polegadas devem ser os primeiros a migrar para essa tecnologia”, diz.
Fonte: Site do IG
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